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A demora na aprovação de pesquisas clínicas por órgãos federais fez o Brasil deixar de participar de 112 estudos de novos medicamentos, segundo levantamento divulgado ontem durante o lançamento da Aliança Pesquisa Clínica Brasil, associação que reúne médicos, pacientes e indústria, criada para fomentar a pesquisa no Brasil e pressionar o governo para aprimorar a legislação e os procedimentos relacionados ao tema

De acordo com a entidade, o prazo médio para a aprovação de um estudo de uma nova droga é de cerca de um ano no País, contra 60 dias, em média, em locais como os EUA.

Para que uma pesquisa aconteça no Brasil, ela deve ser aprovada pela Comissão Nacional de Ética em Pesquisa (Conep) e pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).

“Pelo tamanho da população e da economia, o Brasil costuma ser convidado para fazer parte dos grandes estudos,mas como a pesquisa tem de ser realizada ao mesmo tempo nos vários países participantes, nós acabamos perdendo o prazo pela demora dos órgãos reguladores e a nossa participação é cancelada”, afirmou Vitor Harada, membro do comitê gestor da Aliança.

A Anvisa afirma que, em recente audiência realizada no Senado, se comprometeu a apresentar proposta que possa melhorar os prazos atuais. A Conep não respondeu.

Fonte: Conselho Regional de Farmácia de Minas Gerais

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PL 7.082/17

Decidimos esclarecer alguns pontos importantes acerca da nossa estratégia e posicionamento sobre da tramitação do PL 7.082/17 no Congresso Nacional.

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Manifestação sobre a CPI da Fosfo

A Aliança Pesquisa Clínica Brasil vem a público manifestar-se sobre o Relatório final da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo sobre o estudo de eficácia da fosfoetanolamina sintética, a chamada “pílula do câncer”.

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